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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Ba-Vi


Edílson faz de tudo para estrear no clássico de domingo

Qual jogador, em sã consciência, não faz de tudo para disputar um clássico? E marcar um gol diante do maior rival, hein!? Quem não quer? Às vésperas do primeiro Ba-Vi do ano, o atacante Edilson está vivendo esta situação. Aos 39 anos de idade, o jogador garante que está em condições de entrar em campo no clássico em Pituaçu e promete balançar as redes rubro-negras.

No Fazendão, desde o início do ano, Edílson garante estar entrosado com o restante do elenco tricolor. Por ele, já estaria garantido entre os 11 titulares para o primeiro clássico do ano. “Estou morrendo de vontade de jogar e de vestir logo a camisa do Bahia. Mas o treinador tem o pensamento dele e sabe a hora certa de utilizar o atleta”, comentou em entrevista para a equipe Os Campões da Bola, da Rádio Metrópole, após a vitória do Bahia por 3 a 0 diante do Vitória da Conquista.

No caso da homenagem organizada pelo Corinthians, para os campeões mundiais no ano de 2000, o atacante foi liberado pela direção do Bahia com a condição de que teria de retornar ao Fazendão na tarde de ontem para treinar. Caso contrário, nada de Ba-Vi.

Edílson pensou bem e desistiu da viagem a São Paulo. Preferiu ir a Pituaçu para acompanhar de perto a vitória do Bahia sobre o Vitória da Conquista por 3 a 0. Lá, muitos autógrafos, fotos e uma pergunta incessante da torcida: vai jogar domingo? “Vou sim”, respondeu assim, direto, a um tricolor.

A ansiedade pela estreia, além de boa parte da torcida, contagiou também o presidente Marcelo Guimarães Filho. “Eu acho que ele deve estar pronto para o Ba-Vi. Isso depende, obviamente, dos médicos da comissão técnica, mas acredito que ele já esteja em condições de jogar boa parte do

clássico”, disse em entrevista ao site Justiça Desportiva.

O pensamento é o mesmo do jogador, que não descartou a possibilidade de se sacrificar para no mínimo garantir um lugar no banco. “Em um jogo que nem esse a gente supera qualquer dificuldade que tenha, qualquer dorzinha, qualquer cansaço”, afirmou deixando claro que fará de tudo para ser relacionado.

Com a carreira marcada por polêmicas, o atacante não mudou muito. Durante a entrevista, ainda em Pituaçu, Edílson resumiu o porquê que deveria jogar: “A gente tem de ser inteligente. Um jogador que nem eu não foi contratado para não ser usado. Eu acredito muito na inteligência de Renato (Gaúcho, treinador do Bahia)".

Com a carreira ligada ao Vitória, o Capetinha não se sentiu incomodado em falar da possibilidade de balançar as redes do rubro-negro. “Tenho que fazer gol sempre. Sou atacante e atacante vive de gol. O primeiro gol com a camisa do Bahia e em cima do Vitória? Se acontecer isso eu vou estar no céu”, resumiu.

Ouça entrevista de Edilson para a Equipe Os Campeões da Bola, na Rádio Metrópole

fonte rádio metropole

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