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sábado, 1 de maio de 2010

Edilson já aceita a reserva no Ba-Vi, mas Renato Gaúcho despista


Após a criticada atuação de Edílson no primeiro Ba-Vi, quando o Bahia perdeu por 1 a 0 e o técnico Renato Gaúcho reclamou da falta de qualidade e velocidade do seu time na partida, o experiente atacante já dá a entender em sua entrevista que vai aceitar ficar no banco, caso seja esta a opção do treinador.

"Renato está fazendo mistério, o que é normal em uma final. Mas a gente tem que respeitar quem joga e ver qual a melhor opção para o Bahia. O time tem 30, 40 jogadores no elenco. Todos têm condições de jogar", disse, na coletiva após o treino desta sexta, no Fazendão.

Edílson se mostrou tranquilo quanto à escolha de Renato, mas deixou no ar uma pequena ironia ao ser preterido logo no jogo decisivo. "Joguei o campeonato inteiro, roí o osso, mas não vim para o Bahia para causar confusão. É uma final, o time tem que estar feliz, alegre. Não quero ser desagregador. Eu quero é ser campeão pelo Bahia, independente de jogar ou não".

Perguntado se houve algum conflito durante a semana com o treinador, Edílson comentou que apenas expôs sua opinião". "Sempre fui um cara autêntico. Coloquei o que eu achava". Já sobre o seu futuro no tricolor, o Capetinha diz que não é hora ainda de pensar nisso. Só após o Ba-Vi: "Nunca fui de prever o futuro. Vamos esperar o que vai acontecer após o jogo de domingo. O que eu espero é que seja um domingo com título e que tudo se normalize após o Ba-Vi".

Mudança de discurso - Enquanto isso, Renato Gaúcho continua com a tática de não revelar o time que joga no domingo. Sobre a provável saída de Edílson, não respondeu diretamente sobre o caso do jogador, mas disse que ninguém tem a titularidade garantida.

"Pode ser que sim, pode ser que não. É um jogo de xadrez. Temos mais 90 minutos pela frente. Eu tenho 19 jogadores concentrados, qualquer um pode começar jogando. Em nenhum time do mundo você vai encontrar uma cláusula no contrato dizendo que algum jogador tem que ser titular. O meu time não tem titular. O Edílson é um jogador do grupo. Você precisa ter opções".

Questionado sobre as críticas a falta de jogadores com velocidade e qualidade no elenco do Bahia, Renato abrandou o discurso utilizado após o primeiro Ba-Vi. "O meu time jogou bem, faltou o gol. Não é porque perdemos que vamos achar que foi tudo errado. Se você vir o jogo, vai ver que o Bahia merecia ter ganhado. Futebol é bola na rede... Eu não tenho que criticar o grupo, tenho que colocar a moral deles para cima".

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